Prevenção é a palavra – chave da odontopediatria, especialidade que cuida dos dentes da criança, antes mesmo dela nascer.

Os futuros dentes começam a se formar na 6ª semana de gravidez, quando o dono do sorriso ainda é embrião. Quando a criança nasce, o aleitamento materno é a primeira medida preventiva, pois o leite materno oferece um risco relativamente pequeno de provocar temidas cáries.

Entre o 6º e o 8º mês de vida, rompem os dois primeiros dos 20 dentes de leite – em geral, o par de incisivos centrais inferiores. Inchaço da gengiva e salivação excessiva, reações ao processo inflamatório, sinalizam sua chegada. Para algumas crianças isso é indolor. Para outras, os dentes podem vir acompanhados de irritação, coceira, dor e febre.

A primeira visita ao dentista deve ser marcada entre o aparecimento da dupla de dentes e o aniversário de 1º ano.

Atenção aos bicos e mamadeiras – eles podem causar danos. A chupeta auxilia o bebê a suprir sua necessidade de sucção, e se acalmar e ainda substitui o mau hábito de chupar o dedo. Mas o uso prolongado é incorreto e traz prejuízos a arcada dentária.

O leite noturno (mamadeira)  também pode ser um grande aliado para a formação de cáries. Os pais geralmente não limpam a boca da criança depois que ela adormece. E, para as bactérias, o que sobrar de leite na boca servirá de banquete.

Especialistas recomendam que os pais supervisionem a escovação até os sete anos de idade. Ela deve ser feita após as refeições ou, no mínimo três vezes ao dia.

Flúor demais também pode trazer problemas, pois quando usado em excesso pode causar manchas brancas ou castanhas. Não é apenas um problema estético, na área da mancha o dente é mais frágil, ficando mais suscetível a cáries e  fraturas.