O Ronco e a Síndrome da Apneia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, traz uma série de consequências físicas para o paciente: sensação de cansaço e sonolência durante o dia, hipertensão, risco de arritmias cardíacas e AVC.

A Apneia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa. O tratamento através de aparelhos orais, tem apresentado ótimos resultados pela facilidade de adaptação e eficácia destes aparelhos.


O aparelho é construído de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, e é totalmente removível, ou seja, o paciente o coloca somente para dormir. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar; também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua se deslocar para trás, obstruindo a passagem do ar. 

A grande maioria das pessoas pode se beneficiar com o uso deste tipo de aparelho. Mas pacientes muito obesos ou com índice de apneia muito acentuado precisam ser bem avaliados pois para estes casos a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos.

Para obter maiores informações e indicações do aparelho anti-ronco, é necessário marcar uma consulta em que será feita uma avaliação detalhada do problema.